quarta-feira, 28 de maio de 2014

A medicina cubana


Es impresionante el daño que causa el cigarro.




El humo que desprende un cigarrillo contiene 4.000 componentes tóxicos, de los que alrededor de unos 20 se han identificado como carcinógenos tóxicos para el ser humano, de acuerdo a la Agencia Internacional de Investigación sobre el Cáncer (IARC), que depende de la Organización Mundial de la Salud (OMS)

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Luanda. Suicídio em directo na Maternidade Lucrécia Paim



Luanda -  De uma fonte que me merece inteira confiança recebi o dramático relato que se segue: "Uma jovem de cerca de 26 anos de idade, deu entrada na Maternidade Lucrécia Paim em Luanda, no dia 15 de Maio de 2014, para ter o parto, fruto de uma gravidez a termo. Recebida na Maternidade, a paciente foi avaliada pela equipa de serviço e por se considerar que o parto não poderia ocorrer pela via natural, foi enviada para a sala de operações a fim de ter o parto por cesariana.
Reginaldo Silva
Enquanto aguardava pela operação cesariana no 3º andar da Maternidade onde se localiza a sala de operações, a jovem grávida que estava num local sem vigilância de qualquer elemento da equipa de saúde de serviço, transpôs uma das janelas, sentou no aparelho de ar condicionado, acenou para as pessoas que estavam a vê-la no pátio do hospital e lançou-se em queda livre tendo morte imediata com a criança no ventre na sequência do impacto aparatoso ao solo.

Os familiares da vítima deploram a falta de vigilância para com as pacientes na Maternidade e o caso foi entregue às autoridades judiciárias para se apurar responsabilidades. Nenhum órgão de informação privado ou estatal fez referência ao ocorrido até ao momento.

Há alguns anos atrás, a direcção do Hospital Américo Boavida foi demitida na sequência da morte de uma paciente, cuja situação de saúde foi negligenciada por profissionais do referido hospital."

sábado, 24 de maio de 2014

Sim, elas podem ser cruéis



Um tabu impede que se discuta a maldade infantil. Mas ela existe. E pode esconder transtornos graves

MARTHA MENDONÇA
Aos 7 anos, T. convenceu seus pais, profissionais liberais de Belo Horizonte, a demitir duas empregadas domésticas. O motivo alegado: elas batiam nele. As duas negaram as agressões, mas o menino chegou a apresentar uma marca roxa no braço. Um ano depois, nova queixa sobre outra empregada. Revoltado, o casal decidiu colocar câmeras escondidas. O que viram foi uma surpresa: T. era o agressor, com pontapés e atirando brinquedos. No fim de uma semana, perguntaram se a empregada havia batido nele novamente. Choroso, T. respondeu que havia sido surrado na cozinha – onde as imagens não mostravam nada. Diante das sucessivas mentiras, foi castigado.
Três anos depois, reincidiu. Com os pais já separados, adquiriu o costume de tirar dinheiro da carteira dos dois, dizendo ao pai que era a mesada da mãe, e vice-versa. Os pais só descobriram a farsa durante uma discussão sobre dinheiro. Pouco antes, uma empregada fora mandada embora da casa da mãe depois do sumiço de R$ 50. T. disse que a vira pegar a nota. Diante disso, os pais concluíram que o menino precisava de tratamento. Poucas sessões depois, o diagnóstico foi duro: ele apresentava o chamado transtorno de conduta, nome formal para a velha “índole ruim”
“Não é fácil a sociedade aceitar a maldade infantil, mas ela existe”, diz Fábio Barbirato, chefe da Psiquiatria Infantil da Santa Casa, no Rio de Janeiro. Ele explica que a criança ou adolescente que tem essa patologia pode se transformar, na vida adulta, em alguém com a personalidade antissocial – o termo usado hoje em dia para o que era chamado de psicopatia. “Essas crianças não têm empatia, isto é, não se importam com os sentimentos dos outros e não apresentam sofrimento psíquico pelo que fazem. Manipulam, mentem e podem até matar sem culpa”, diz Barbirato. Por volta da década de 70 do século passado, teorias sociais e psicanalíticas tentaram vincular esse comportamento perverso à educação e à sociedade. Nos últimos anos, porém, os avanços da neurologia sugerem a existência de um fenômeno físico: imagens mostram que, nas pessoas com personalidade antissocial, o sistema límbico, parte do cérebro responsável pela empatia e pela solidariedade, está desconectado do resto.
Um obstáculo para o tratamento de crianças com sinais de transtorno de conduta é o próprio tabu da maldade infantil. O senso comum afirma que as crianças são inocentes – uma crença que resulta da evolução histórica da família. Até o século XVII as crianças eram consideradas pequenos adultos e muitas nem sequer eram criadas pelos pais. No século XVIII, isso mudou. A família burguesa fechou-se em si mesma, dentro de casa. O lar virou um santuário e a criança o centro dos cuidados e das atenções. Foi o nascimento do sentimento de infância, dentro de um grupo que agora tinha como laços o afeto e o prazer da convivência. Se a criança é o eixo do sentimento moderno de família, ela não pode ser má. Eis o tabu.
Desde que a novela das 9 da TV Globo, Viver a vida, foi ao ar, em setembro do ano passado, o Ministério Público do Rio de Janeiro acompanha de perto a personagem Rafaela. A menina, vivida pela atriz mirim Klara Castanho, de 9 anos, desagradou à Justiça. O autor, Manoel Carlos, foi notificado. No documento, um pedido para que ele tenha “cuidado ao elaborar a personalidade de personagens cujos atores são menores de idade”. Na trama, Rafaela é uma menina mimada, que, para defender seus interesses, faz chantagem com uma amiga de sua mãe. Rafaela não pratica a maldade sem motivações concretas ou demonstra curiosidade mórbida. Ainda assim, o Ministério Público considera a personagem pouco adequada. Criança, aparentemente, não pode ser vilã.
As escolas, porém, desmentem isso: elas costumam ser o palco diário das maldades das crianças com transtorno de conduta. A psiquiatra carioca Ana Beatriz Barbosa Silva, autora do best-seller Mentes perigosas, diz que crianças e adolescentes com esse distúrbio costumam estar por trás dos casos mais graves de bullying. Em maio, ela lançará Bullying – Mentes perigosas nas escolas, com foco na maldade infantil. “É típico do jovem com transtorno de conduta saber mentir e manipular para que os outros levem a culpa”, afirma. Barbirato faz uma ressalva. “Pequenas maldades e mentiras são absolutamente comuns na infância. De cada 100, cerca de 97 têm comportamento normal e, ao amadurecer, saberão diferenciar o certo do errado e desenvolverão a empatia”, diz.
Mas, e os 3% que faltam? Serão obrigatoriamente personalidades antissociais na vida adulta, seres sem empatia? Os especialistas são taxativos ao afirmar que não se cura transtorno de conduta. Ele será, no máximo, amenizado se tratado a tempo e houver sempre algum tipo de vigilância. Na maior parte dos casos, porém, isso não acontece. E o resultado de ninguém ter notado esses sinais durante a infância aparece de forma trágica. “Essa criança poderá ser um político corrupto, um fraudador, até um torturador físico ou emocional, chegando a um assassino em série”, diz Ana Beatriz.
Os especialistas afirmam que não se cura 
transtorno de conduta, mas ele pode ser amenizado
No último domingo, um exemplo extremo ocorreu na Pensilvânia, Estados Unidos. Jordan Brown, de apenas 11 anos, deu um tiro na nuca da namorada do pai, grávida de oito meses. O menino chegou a conseguir enganar a polícia dizendo que uma caminhonete preta havia entrado na propriedade da família. Mas a arma foi encontrada em seu quarto. A polícia não entendeu a motivação do crime. “Há casos em que a explicação é simplesmente uma curiosidade mórbida”, afirma Ana Beatriz. “Todos nós, quando pequenos, temos essa curiosidade. Mas, por volta de 4 ou 5 anos, começamos a ter a percepção do outro. O que não acontece com quem tem o transtorno de conduta.” A falta de tratamento dessas crianças é, muitas vezes, consequência da ignorância ou da falta de recursos. Mas não só. A estrutura familiar de hoje, com pais trabalhando fora o dia todo e com tendência a dar poucos limites aos filhos, favorece o desenvolvimento do transtorno de conduta. Qualquer criança que não é repreendida pelo pais sobre seus erros tende a crescer pouco civilizada. Se ela tem uma tendência antissocial, não haverá amarras para esse comportamento.
O relato de um psiquiatra do Rio Grande do Sul mostra quanto é difícil pais assumirem a necessidade de tratamento dos filhos. Em 2008, ele teve como paciente R., de 11 anos. A menina colocara fogo na mochila de uma colega de turma. Repreendida por professores e pais, teve como reação apenas rir. No ano anterior, fizera o mesmo com o rabo do cachorro de uma prima. Questionada, disse apenas que a prima não merecia ter um cachorro. Durante o tratamento, R. afirmou ao psiquiatra que não nutria nenhum sentimento especial em relação aos pais.“Ela tinha um olhar frio e uma ironia extremamente precoce para sua idade. Não sentia culpa. R. me tratava como um empregado”, diz o psiquiatra. Depois de um ano de tratamento, os pais acharam que ela estava melhor e poderia interromper as sessões. “Ela os manipulou – e disse a mim, explicitamente, que fingiria estar melhor e conteria seus atos. Contei a eles, mas não acreditaram em mim”, afirma. R. jamais voltou a seu consultório.
Imagem: NÃO PODE 
A atriz mirim Klara Castanho como Rafaela, a criança manipuladora de Viver a vida. A justiça não quer que ela seja má


http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI130697-15228,00.html

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Cuidados redobrados na época do cacimbo




A directora clínica do centro de saúde Ana Paula, localizado em Viana, alertou os cidadãos para procurarem os serviços médicos sempre que tiverem febres persistentes nesta época do ano.
O alerta da médica Ana Generosa, contactada sexta-feira pela Angop, deve-se à ocorrência, com frequência, durante o período do Cacimbo, que se inicia a 15 de Maio, de doenças respiratórias, como pneumonia, asma, gripe, conjuntivite, bronquite, afectando sobretudo crianças e idosos.
Como medidas de prevenção, a médica Ana Generosa aconselhou a utilização de agasalhos e a ingestão de água, sumos, chás e frutas e mel. Além disso, aconselhou as mães a manterem os filhos afastados da água, já que muitos gostam de brincar com ela, ou ficam sem agasalhos, principalmente na parte do tórax, o que permite o surgimento de doenças respiratórias agudas, uma das principais causas de mortalidade infantil”.
O centro de Saúde Ana Paula, acrescentou, está a criar condições para que nada falte no momento em que surgir algum doente no Cacimbo. Esta estação, que tem a duração de apenas três meses, termina oficialmente a 15 de Agosto, dando lugar à época das chuvas. (jornaldeangola.com)

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Luanda. É o dia-a-dia nas portas dos Hospitais.






Já pensei q fosse hábito dos familiares dos pacientes, mas não, normalmente é o salva a vida dos pacientes, pq o q se precisa, mtas vezes os hospitais não têm ou não usam sem q os familiares retribuem
Normalmente nos passeios dos Hospitais de Luanda nos deparamos com um cenário semelhante a este.Acompanhantes dormindo no relento entre o desespero e a esperança.
Hospital Ngangula|Hoje|Agora
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