domingo, 30 de agosto de 2009

MUITA ATENÇÃO! Gripe A H1N1. OMS alerta sobre forma grave da gripe suína


Maggie Fox Em Washington

Os médicos estão relatando uma forma severa de gripe suína que vai direto aos pulmões, causando doença grave em jovens até então saudáveis e exigindo tratamento hospitalar de alto custo, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira.

Alguns países têm relatado que até 15 por cento dos pacientes infectados pelo novo vírus pandêmico H1N1 precisam de cuidado hospitalar, pressionando ainda mais os já sobrecarregados sistemas de saúde, afirmou a OMS em um relatório de atualização sobre a pandemia.

"Durante o inverno no Hemisfério Sul, diversos países observaram a necessidade de tratamento intensivo como o maior ônus aos serviços de saúde," disse.

"Medidas preparatórias precisam antecipar essa demanda crescente das unidades de cuidado intensivo, que podem ser sobrecarregadas por um aumento repentino no número de casos graves."

Anteriormente a OMS relatou que o H1N1 atingiu níveis epidêmicos no Japão, sinalizando um início precoce do que pode ser uma longa temporada da gripe este ano, e que também estava piorando em regiões tropicais.

"Talvez o mais significativo é que os médicos de todo o mundo estão relatando uma forma muito grave de doença, também em jovens e em pessoas até então saudáveis, o que se vê raramente durante as infecções de influenza sazonal," disse a OMS.

"Nesses pacientes, o vírus infecta diretamente o pulmão, causando insuficiência respiratória grave. Essas vidas dependem de um cuidado altamente especializado nas unidades de tratamento intensivo, em geral com permanências longas e caras."

Minorias em risco
As minorias e as populações indígenas também podem apresentar um risco maior de ficar gravemente doentes com o H1N1.

"Em alguns estudos, o risco desses grupos é de quatro a cinco vezes maior do que na população geral," disse a OMS.

"Embora os motivos não sejam totalmente conhecidos, as explicações possíveis incluem um padrão mais baixo de vida e um estado geral de saúde inferior, incluindo a alta prevalência de condições como asma, diabete e hipertensão."

A OMS disse estar aconselhando os países do Hemisfério Norte a se prepararem para uma segunda onda de disseminação pandêmica. "Os países com climas tropicais, onde o vírus pandêmico chegou depois do que em outros locais, também precisam se preparar para um número crescente de casos," afirmou.

Todos os anos, a gripe sazonal infecta entre 5 por cento e 20 por cento de uma determinada população e mata entre 250 mil e 500 mil pessoas no mundo. Como praticamente ninguém tem imunidade ao novo vírus H1N1, os especialistas acreditam que ele infectará mais pessoas que o habitual, até um terço da população.

Ele também afeta de forma desproporcional as pessoas mais jovens, diferentemente da gripe sazonal,que atinge principalmente os mais idosos, e portanto pode causar mais doenças graves e mortes entre adultos jovens e crianças do que a gripe sazonal.

"Os dados continuam a mostrar que determinadas condições médicas aumentam o risco de doença grave e fatal. Isso inclui doença respiratória, em especial a asma, doença cardiovascular, diabete e imunossupressão," afirmou a OMS.

"Ao estimar o impacto da pandemia à medida que mais pessoas se infectam, as autoridades sanitárias precisam estar cientes de que muitas dessas condições predisponentes tornaram-se mais disseminadas nas últimas décadas, aumentando, portanto, o grupo de pessoas vulneráveis."

A OMS estima que mais de 230 milhões de pessoas no mundo têm asma e mais de 220 milhões tem diabete. A obesidade também pode agravar o risco de infecção severa, afirmou a OMS.

A boa notícia: as pessoas infectadas pelo vírus da Aids não parecem correr especial risco de contrair a H1N1, afirmou a OMS.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/2009/08/28/ult729u81395.jhtm

A teoria do flogisto


Durante a maior parte do século dezoito a doutrina do flogisto não só foi a lâmpada e o guia dos químicos, mas também permaneceu como a mais honorável e a mais alta generalização da Físico-Química por mais de 50 anos.

Lá pelo meio do século XVIII a combustão era explicada por meio de uma antiga teoria de Platão, de que todo o material combustível teria uma substância em comum, um "princípio inflamável" que lhes permitia queimar. Isso de fato não queria dizer nada mais do que "as substâncias queimam porquê são combustíveis" (!). Geber pensava que o princípio inflamável era o enxofre (cerca de 770 DC). Quase 1.000 anos depois J. J. Becher mostrou que muitos materiais combustíveis não continham enxofre (1669), e portanto ele foi levado a postular outra substância, que ele chamou de "terra píngua" ou "terra gordurosa".

O conceito de Becher tornou-se finalmente o flogisto de G. E. Stahl (1723), que ensinava que, no ato da combustão, o flogsto, material intrínseco dos corpos combustíveis, era colocado em liberdade. Assim, oxidação era a perda do flogisto, enquanto que redução era a absorção do flogisto (Stahl era um eminente metalúrgico!). Quando um óxido de um metal era aquecido em presença de um corpo rico em flogíston, como por exemplo carvão (ou outros agentes redutores), o carvão supriria o "metal" com flogisto e formaria um composto com o óxido metálico que seria o próprio metal!. Por muito tempo os metais eram reconhecidos como sendo compostos de seus óxidos mais flogisto. Caso o flogisto "escapasse", como na combustão de um metal sem a presença de um redutor (um processo de oxidação, portanto), restaria, é claro, o seu óxido. A idéia podia ser simbolizada:

metal = óxido metálico + flogisto

Quando ficou provado que o óxido do metal era mais pesado do que o próprio metal, foi assumido pela maioria da comunidade científica que o flogisto possuía massa mais leve do que o ar, e assim sendo, os metais podiam "levitar", enquanto que seus óxidos, não.

A prova conclusiva apresentada por Lavoisier de que o aumento em massa dos metais quando calcinados era igual à massa do oxigênio consumido na formação do óxido, e a sua crucial demonstração de que a combustão é uma reação de associação e de aumento de massa que não se poderia explicar pela mera perda de uma substância, baniu para sempre o fantasma do flogisto da Ciência. De fato, não é surpreendente que os escritores da Idade Média não tenham conseguido interpretar o fenômeno da combustão de uma vela ao ar, se nós nos lembrarmos de quanto conhecimento químico é necessário para explicar o lado químico do fenômeno, e, ainda, se levarmos em consideração as dificuldades experimentais da época em se experimentar e manipular gases:

1. o ar é composto principalmente de dois gases, ambos levemente solúveis em água.
2. durante a combustão, apenas um dos gases se une com o corpo em chamas.
3. o ar contém quatro volumes do gás inerte e um volume do gás que se une ao corpo incandescente.
4. durante a combustão é produzido um gás que é muito solúvel em água.
5. o aumento de massa do corpo que se queima é idêntico à diminuição de massa do ar no qual o corpo queima.

A hipótese do flogisto é algumas vezes lembrada como ridícula. Entretanto, temos de nos lembrar que ela foi adotada por praticamente todas as cabeças iluminadas da época: a teoria do flogisto parecia, então, ser a mais perfeita generalização conhecida pelos intelectuais da época, e é inconcebível que homens como Cavendish (a quem se atribui a primeira descrição do elemento nitrogênio) e Priestley (além de cientista um pároco anglicano, a quem atribuímos a descoberta do elemento oxigênio), entre outros, fossem ensinar e discutir com seus pares uma teoria com a qual não estivessem de pleno acordo. O flogisto não era tido como uma hipótese temporária, mas sim como uma verdade universal e incontestável. Hoje em dia, a palavra flogisto é apenas um símbolo vazio.

Teorias perecem, fatos permanecem. Muito do que hoje achamos válido, amanhã poderá não sê-lo. Isso não deve ser encarado pelo estudante de Ciências como um fato embaraçoso, pois uma teoria falaciosa pode ser fonte para experiências importantes. Experimentação e trabalho aplicados à explicação de uma teoria fantasiosa não necessitam ser todos jogados fora como um só conjunto de asneiras. Aliás, já ensinava Aristóteles, "não precisamos cultivar a arte da dúvida, mas sim a arte de duvidarmos bem".

http://www.escolainterativa.com.br/canais/18_vestibular/estude/quimi/tem/qui_tem058.asp

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O enigma da respiração: como foi decifrado


Caminhos da medicina

As descobertas sobre a fisiologia da respiração são um exemplo típico de como evolui o conhecimento científico, por etapas, graças à contribuição de sucessivos pesquisadores, até que se torne possível decifrar o enigma com que a Natureza desafia a inteligência humana.
A medicina egípcia já assinalava a necessidade de respirar para preservação da vida e admitia a existência de alguma coisa no ar que vivifica e anima todas as partes do corpo. Diferenciava o alento da vida (ar inspirado), do alento da morte (ar expirado), concluindo que algo contido no ar se dissemina por todo o corpo através dos vasos sanguíneos procedentes do pulmão.

Na medicina hebraica a importância da respiração para a manutenção da vida é ressaltada no livro dos Salmos (104.29): "Se lhes tira a respiração, morrem, e voltam para o seu pó."
Entre os filósofos gregos, Anaximenes (570-500 AC) considerava o ar o principal elemento da criação e sustentáculo da vida animal. Para a escola hipocrática, o calor corporal é inerente à vida e para a conservação do calor é necessária a respiração, que introduz no corpo o pneuma, elemento vital contido no ar. A respiração leva o pneuma até os pulmões e, destes, ao ventrículo esquerdo, de onde é transportado pelas artérias a todas as partes do organismo.
Na Idade Média, Leonardo da Vinci registrou, em um de seus cadernos de nota, que a chama de uma vela se apaga na ausência do ar.

Robert Boyle (1627-1691), físico inglês, confirmou a observação de Da Vinci, extraindo o ar de dentro de uma redoma de vidro por meio de uma bomba de aspiração. Verificou que a vida era impossível na atmosfera rarefeita dentro da redoma e que um pequeno animal ali colocado morria rapidamente. Portanto, alguma coisa havia no ar que alimentava ao mesmo tempo o fogo e a vida.
John Mayow (1643-1679) repetiu as experiências de Boyle e constatou que, quando se coloca ao mesmo tempo, dentro da redoma, um camundongo e uma vela, reduz-se pela metade o tempo necessário para apagar a chama e para a morte do animal. Ficou evidente que a porção de ar que alimentava a chama era a mesma que mantinha a vida. Tentou, a seguir, queimar um fragmento de cânfora no interior da redoma, após a extração do ar, fazendo convergir sobre o mesmo os raios solares concentrados por meio de uma lente. A combustão da cânfora só se processava quando se adicionava à mesma uma pequena quantidade de salitre (nitrato de potássio), substância empregada na fabricação da pólvora.

Mayow concluiu que o nitrato contém a mesma substância existente no ar, necessária ao fogo e à vida. Chamou a esta substância spiritus nitroaereus. Em suas primeiras publicações, aos 25 anos de idade, Mayow combateu a teoria vigente desde o tempo de Galeno, de que o ar inspirado destinava-se a refrigerar o coração, e afirmou que a cor vermelha do sangue arterial se devia ao seu maior conteúdo em "ar do fogo" e que este era necessário para manter o calor do corpo.. Mayow faleceu aos 36 anos de idade e seus trabalhos foram ignorados por quase um século.
Georg Stahl (1660-1734), no início do século XVIII, lançou a teoria flogística, segundo a qual todas as substâncias que se queimam têm na sua constituição um elemento comum, o flogisto, verdadeiro fogo latente, que se desprende durante a combustão. Esta teoria teve grande influência no pensamento médico, na interpretação da febre e da inflamação, que seriam causadas pela liberação dessa hipotética substância.

Inflamar provém do latim inflammare, que significa "por em chamas". Data dessa época a denominação de antiflogístico, usada até hoje para designar as substâncias ou medicamentos dotados de ação antiinflamatória.
Joseph Black (1728-1799), professor de Química em Glasgow, na Escócia, descobriu em 1757 que havia no ar atmosférico um gás com a propriedade de turvar a água de cal. Chamou a esse gás de "ar fixo" e o identificou-o ao "gás silvestre" descoberto por Van Helmont um século antes. Verificou que o ar expelido pelos pulmões era mais rico deste gás do que o ar atmosférico, e que o mesmo também se formava com a queima do carvão.

Em 1766 Cavendish isolou o hidrogênio. Henry Cavendish (1731-1810) era um físico e químico inglês descendente de família nobre e muito rico. Dedicou toda a sua vida à pesquisa científica e foi um dos pioneiros no estudo dos gases atmosféricos. Era um misantropo que evitava contato com as pessoas, inclusive parentes. Nunca se casou e sua convivência se limitava aos membros da Royal Society, a que pertencia, e onde comunicava as suas descobertas. Dentre elas, uma das mais importantes foi a identificação do hidrogênio, a que chamou de "ar inflamável". Por meio de uma centelha elétrica obteve a síntese da água, combinando o "ar inflamável" com o "ar do fogo", ou seja, o hidrogênio com o oxigênio, que ele chamava de "ar vital". Muitas de suas descobertas permaneceram desconhecidas de seus contemporâneos e só foram divulgadas muitos anos após sua morte.

O nitrogênio foi identificado independentemente por Scheele, Priestley e Rutherford em 1772.
A esta altura, portanto, já haviam sido isolados o gás carbônico, o hidrogênio e o nitrogênio. Faltava ser identificado o oxigênio, até então chamado "ar do fogo" ou "ar vital".
O oxigênio foi finalmente isolado, ao mesmo tempo, por Scheele e Priestley.
Carl Wilhelm Scheele (1742-1786), de nacionalidade sueca, era farmacêutico e fazia suas experiências em um pequeno laboratório nos fundos da farmácia onde trabalhava, na cidade de Upsala. Obteve o "ar do fogo" a partir do óxido de magnésio e, a seguir, do óxido de mercúrio. Observou que os animais colocados no recipiente onde era coletado o "ar do fogo", lentamente o transformavam em "ar fixo" (gás carbônico).

Scheele deixou-se influenciar pela teoria flogística que dominava o pensamento científico na época e acreditava que a produção do calor se devia à liberação do flogisto, que se unia ao "ar do fogo". Scheele faleceu aos 43 anos de idade, dois dias após o seu casamento com a viúva do antigo dono da farmácia, convencido do acerto da teoria flogística.
Joseph Pristley (1733-1804), em Birmigham, na Inglaterra, também isolou em 1772 o "ar do fogo", aquecendo diversas substâncias químicas. Notou que a chama era mais brilhante com o "ar do fogo" puro do que com o ar atmosférico. Explicou a combustão, do mesmo modo que Scheele, como resultado da liberação do flogisto contido nos corpos e sua união ao "ar do fogo". A queima de uma substância nada mais era, segundo Priestley, do que a retirada pelo gás, do flogisto, que se libertava (flogisto livre).

A respiração para ele tinha por fim levar o "ar do fogo" ao interior do organismo a fim de retirar do sangue o flogisto liberado pelos alimentos. A cor escura do sangue venoso seria devida ao maior teor de flogisto e a cor vermelha do sangue arterial ao processo de desflogistificação, isto é, à retirada do flogisto pelo ar dos pulmões.
Priestley era um sacerdote e teve de fugir da Inglaterra para os Estados Unidos por suas convições religiosas. Enquanto viveu manteve sua crença na teoria flogística.
Coube a Lavoisier decifrar o quebra-cabeças armado por seus antecesssores. Ele o fez desfechando um golpe mortal na teoria do flogisto.

Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794), o fundador da química moderna, era descendente de família rica. Nasceu em Paris e teve educação esmerada. Primeiramente estudou direito, porém desde cedo sentiu-se atraído pela investigação científica e montou seu próprio laboratório. Aos 25 anos já era membro da Academia de Ciências da França, quando se casou com Marie-Anne Paulze, de 13 anos de idade, filha do Diretor da Companhia das Indias.
Inicialmente verificou que o óxido de ferro, quando aquecido, se transformava em ferro, perdendo peso e liberando gás com as mesmas propriedades do "ar do fogo", Chamou a esse gás oxigênio (que produz ácido). Concluiu que o fenômeno da combustão deveria ser interpretado ao contrário do que ensinava a teoria flogística: em lugar de perder flogisto, elemento imaginário que não deveria existir, os corpos quando se queimam, ou se oxidam, absorvem oxigênio.

Teve a intuição de que o calor animal resultava de uma combustão interna, lenta, na qual seria consumido o oxigênio do ar inspirado, e desprendido o "ar fixo", que identificou ao gás carbônico (CO2). Atribuiu a cor vermelha do sangue arterial ao oxigênio e a cor escura do sangue venoso ao gás carbônico. Comparou a produção do calor animal à queima do carvão, em que há consumo de oxigênio e produção de gás carbônico e água.
Pierre Simon Laplace (1749-1827), matemático francês e amigo de Lavoisier, submeteu esta hipótese a uma análise matemática, comparando a quantidade de gás carbônico eliminado com o calor produzido por um animal, no mesmo período de tempo. A seguir mediu o calor e o gás carbônico produzido pela combustão de uma certa quantidade de carvão. Concluiu Laplace que o calor produzido, tanto num como noutro caso, é proporcional ao consumo de oxigênio.

Lavoisier acreditava, e este foi o seu único erro, que a combustão se desse nos pulmões, onde o sangue entraria em contato com o ar inspirado, e que o calor gerado nos pulmões seria distribuído pelo sangue a todo o corpo.
Lavoisier, considerado um dos maiores gênios de todos os tempos, foi condenado pela Revolução Francesa de 1793 a morrer na guilhotina, aos 5l anos de idade, por suas ligações com a realeza, tendo sido decapitado em 8.5.1794.
A idéia de Lavoisiser de que a combustão se desse nos pulmões foi refutada por Lagrange.

Joseph Louis Lagrange (1736-1813), matemático e astrônomo francês, com base em cálculos matemáticos, demonstrou que se a combustão ocorresse somente nos pulmões, a produção local de calor seria tão intensa que lesaria o parênquima pulmonar. Defendeu a idéia de que o consumo de oxigênio e a produção de gás carbônico se daria em todos os órgãos, realizando-se nos pulmões apenas a troca de gases, o que foi confirmado posteriormente.
Gustav Magnus (1802-1870) químico e fisiologista alemão, dosou pela primeira vez o oxigênio e o gás carbônico no sangue arterial e venoso, comprovando, assim que a utilização de oxigênio e eliminação de gás carbônico se passa na intimidade dos tecidos.

A decifraçào do enigma da respiração resultou, assim, das investigações realizadas por cinco físicos, um farmacêutico, dois químicos e dois matemáticos, cabendo o maior mérito, sem sombra de dúvida, a Lavoisier.
Ironicamente, o único médico que participou dessa empreitada, que foi Stahl, o fez em sentido negativo, lançando a teoria do flogisto, elemento imaginário criado pela fantasia, sem nenhuma base científica, e que dificultou a compreensão do liame existente entre a respiração e a produção do calor animal.
Houve grande resistência do mundo científico em abandonar a teoria flogística e aceitar as novas idéias de Lavoisier, que representaram uma revolução só comparável à descoberta da circulação por Harvey.


Joffre M. de Rezende
Professor Emérito da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás
Membro das Sociedades Brasileira e Internacional de História da Medicina
e-mail: jmrezende@cultura.com.br
http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende
dez/2000. Atualizado em 26/10/2002

http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/respira%E7%E3o.htm

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Vacinas para o continente negro… nicles


A gripe suína, que atinge principalmente grávidas e crianças pequenas, infectou cerca de 182 mil pessoas em todo o mundo, de acordo com números oficiais, mas os especialistas em saúde e cientistas afirmam que o número real deve estar em milhões.

Médicos criticam falta de vacina contra H1N1 no continente africano

Flávio Dilascio, JB ONLINE

RIO DE JANEIRO - A África do Sul não tem outra escolha a não ser desenvolver a sua própria vacina para a gripe H1N1, disse o ministro da Saúde Aaron Motsoaledi nesta quarta-feira, mencionando a preocupação de que o tratamento poderá não estar disponível para os países mais pobres. A declaração do ministro deflagrou, não só uma de falta de democratização de investimentos, como uma profunda banalização dos interesses econômicos.

A má distribuição da vacina contra o H1N1 é apenas mais uma entre tantas outras distorções éticas a que é submetido o continente mais pobre do planeta, como atestam diversos especialistas brasileiros, os quais citam outras epidemias presentes na África, como a Aids e a febre amarela.

- Sem dúvida esse é um dos grandes problemas, a falta de igualdade. Um exemplo clássico disso é o tratamento da AIDS, que estes países menos desenvolvidos não disponibilizam de uma forma eficaz. Sem dúvida isto se dá por questões econômicas. Quem pode arcar com as despesas do produto é atendido primeiro e não há uma racionalidade na distribuição – comenta o infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Artur Timerman.

Para o infectologista Alex Botsaris, é dever da OMS trabalhar uma melhor distribuição de medicamentos contra a pandemia no mundo, algo que só pode ser resolvido através de pressões políticas por parte dos países prejudicados.

- A distribuição de medicamentos no mundo acompanha o fluxo de dinheiro. Acho que isso passa por uma questão política. Os países atingidos pela falta de medicamentos precisam pressionar a OMS, que é quem pode resolver essa questão – analisa.

Botsaris vai além, lembrando que a África está atrasada no tratamentos de todas as epidemais existentes no mundo.

- A África é muito desorganizada politicamente, o que dificulta qualquer tipo de ação. Eles não conseguem controlar doenças que foram facilmente combatidas em outras partes do mundo, como a tuberculose e a febre amarela. Lá todos os sistemas de saúde são precários, situação agravada por rivalidades éticas e tribais.

Sobre o Brasil, o médico acredita que o país está numa faixa intermediária no quesito investimento em saúde, muito a frente do continente africano, mas bem atrás dos países de primeiro mundo.

- A distância do Brasil para a África é a mesma que temos em relação à Europa, isto é, estamos em uma faixa intermediária entre os dois extremos – opina.

A colocação razoável, no entanto, esbarra nas más avaliações do Ministério da Saúde brasileiro que, segundo o infectologista Artur Artur Timerman, divulga informações equivocadas à respeito dos grupos de risco da gripe suína.

- Discordo do Ministério da Saúde, quando ele classifica crianças e idosos como grupos de risco da gripe suína. Para mim, os mais ameaçados são os jovens. A assinatura de uma pandemia se dá pelo acometimento de pessoas de 25 a 50 anos, a gripe que mais acomete crianças e idosos é a comum – declara o médico do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, que se justifica.

- As respostas imunológicas dos jovens ao H1N1 são mais evasivas, o que gera mais descompensações ao organismo – resume.

Sobre a produção de vacinas na África

A África do Sul tem uma indústria crescente de produção de vacinas, mas segundo especialistas é improvável que o país seja capaz de produzir uma vacina para a gripe suína em breve.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a gripe suína como pandemia em junho. A doença matou cerca de 1.800 pessoas após se disseminar para quase 180 países, 25 deles na África.

Os últimos números do Instituto Nacional para Doenças Contagiosas, da África do Sul, mostram que 15 pessoas morreram em decorrência do vírus, com mais de 5 mil casos foram notificados.

A gripe suína, que atinge principalmente grávidas e crianças pequenas, infectou cerca de 182 mil pessoas em todo o mundo, de acordo com números oficiais, mas os especialistas em saúde e cientistas afirmam que o número real deve estar em milhões.

Normalmente a doença pode ser tratada com o oseltamivir, mas as vacinas são recomendadas como um método de prevenção em massa.

Entre as fabricantes de vacinas estão a unidade MedImmune da AstraZeneca''s, a GlaxoSmithKline Plc, a Novartis AG e a Sanofi-Aventis SA.

O Tamiflu, da Roche AG e da Gilead Sciences Inc''s, e o Relenza, da Glaxo, são usados no tratamento de influenza e foram recomendadas às pessoas sob risco de sofrerem complicações ou morrer.

sábado, 15 de agosto de 2009

“O cérebro, mundo impenetrável ao conhecimento humano”. (4)


“O cérebro, mundo impenetrável ao conhecimento humano”. (4)
(Evandro de A Bastos)
A essa obsessão, muito freqüente em pessoas que tem o gosto pela inveja, ambição, ser e querer ser superior a seus semelhantes, querer mostrar que tem poderes para receber espíritos, acreditar em uma identidade falsa etc. a aceitamos como doença psíquica, o que torna a pessoa assim inclinada aos insucessos e de difícil comportamento social. Sugiro, pois, um tratamento de hipnoterapia, realizado por profissional hipnotista, pelo que se obterá resultados compensadores.

Tudo em que vivemos está relacionado aos conhecimentos da Ciência. Notadamente as religiões não nos oferecem meios ou subsídios para a provável verdade ser informada pela Pesquisa Científica, eis que elas, por natureza de suas utilidades e da Fé, não possuem sustentação à verdade propriamente científica.

O que existe são e foram, durante a nossa socialização, demagogias penetráveis em nossas formações, e pelas áreas cristãs, como aceitação da vida na forma e unidade espiritual.

De tal maneira também a concebo, mas como acomodação ou fuga diante da própria e natural fraqueza do ser humano ao ser julgar perdido perante a corrente universal ou globalizada que adotou tal princípio.

A Fé é um ato, emoção, sentimento, crença, respeito etc. que o cérebro aceita como forma de nossa vontade, isto é, de nosso querer. As religiões não vieram acompanhadas das vidas. As aceitamos como forma e maneiras de ver em Deus a Natureza Divina da Vida e, em Cristo, o Evangelho representativo do Espírito Santo.

E assim, por serem sentimentos, entendimentos e verdades acreditadas por nós, fogem ao conhecimento científico e ficam em um plano onde a humanidade a aceitou como um mundo espiritual.

Mas a denominada regressão assim invocada, ou seja, levando-se para vidas passadas, a meu ver, não existe, pois o cérebro não armazena e não registra acontecimentos pelos quais ele não participou. O cérebro existente no corpo que hoje existe ou que deixou de existir pela morte não vai ser transferido, portanto, após a sua conseqüente morte, para outra vida que possa vir a existir, pois muito menos daqui a longos e eternos anos.

Consequentemente cérebro de pessoas que faleceram não são os mesmos que existem nas pessoas que hoje vivem.

Não... O cérebro não compartilha funções e trabalhos a não ser para com aquele a que foi destinado e não responde e não atende indagações externas e consequentemente para aquele que não faz parte de sua vida.

O que muitas pessoas tem feito, sejam especuladores, adivinhadores de passados e futuros, religiosos e até alguns psicológicos, psiquiatras, professores, médicos etc. é pura e simplesmente a HIPNOSE.

Alguns religiosos têm usado a hipnose em suas seções religiosas, dando-lhe o nome de “regressão”. Muitos desses atos ou são falsos e contrários a sua destinação. Tais regressões assim realizadas tentam mostrar ao público que o cérebro alcança até vidas passadas, inclusive com psicografia de pessoas falecidas para se comunicarem.

É a hipnose, reconhecida pela ciência médica e pela Lei, como um conjunto de fenômenos específicos e naturais da mente, que pode produzir diferentes impactos.

“O cérebro, mundo impenetrável ao conhecimento humano”. (3)


“O cérebro, mundo impenetrável ao conhecimento humano”. (3)
(Evandro de A Bastos)
O descansar pelo sono nos torna impotente sobre o que é relacionado com o “eu” e o “me”. Pelo sono o cérebro fica sem controle do pensar, por ficar também descansando das cargas que assim o motivam. E, assim, uma outra função passa a ser exercida, ou seja, a de fornecer “sonhos” do jeito que ele expõe, onde muitas vezes acreditamos, ao acordar, que possam existir e serem verdadeiros.

Evidentemente sonhos são verdadeiros, não para nós, mas sim para o cérebro que os produziu em estado de repouso pelo sono, e, assim, o cérebro, sem controle ou observação emocional, faz surgir acontecimentos extraordinários, através do que entendemos como sonhos.

Tais acontecimentos podem tanto estar ligados a fatos e atos verificados durante a nossa vida, como expectativas de se conhecer coisas, pessoas, lugares, medo de alguma coisa, receios de acontecimentos desagradáveis, de se fazer alguma coisa: de alcançar sucesso na vida profissional etc. Como também, invenções de coisas fantasiosas e de tudo o que o cérebro experimenta por não estar, efetivamente, comandando os nossos sentidos e participando como observador de tudo o que se passa diante de nós.

A hipnose é uma forma válida e inexplicável de como o trabalho do cérebro age diante de um repouso induzido. Ela não faz o hipnotizado dormir. Simplesmente ele nada ouve e, não vê.

E seu cérebro, vigilante e controlado porque a pessoa hipnotizada não está dormindo (ao contrário do estado de sono) e sim totalmente voltada para ele, mostra verdades jamais imagináveis, liberando tensões, angustias etc. que ficaram ali depositadas e que só pela hipnoterapia (e não por remédios) podem ser liberados.

É bem verdade que existem remédios farmacêuticos que alcançam resultados satisfatórios, entretanto, em assim considerando, sabemos que seus efeitos não têm, efetivamente, um resultado de cura e sim de se tentar diminuir o grau de intensidade.

A vigília, elemento principal da hipnose leva o “eu” ao encontro do “me”, onde o “me” deixa de fazer o papel de crítico e de conselheiro, ajudando, porém, para o sucesso e bem estar da hipnose. É a razão e a consciência, que, como almas gêmeas, abrem o caminho para o sucesso da prática médica, subsidiária de diagnóstico ou de tratamento.

A hipnose pode ser obtida por outros meios não induzidos. Por exemplo, sabemos que São Francisco em suas profundas orações levitava. Seus pés desprendiam-se do chão até por quarenta centímetros.

A Yoga, por exemplo, como exercício da mente, pode nos levar a um estado de hipnose. Se ao rezarmos tentar retirar da mente todos os pensamentos, poderá ocorrer a hipnose. Nesses casos a hipnose é voluntária e podemos deixá-la quando quiser. Já a de forma induzida, por outra pessoa, não. Cabe ao hipnotizador dar o sinal para a sua retirada.

Outro fator que a meu ver e estudos não existe é o que muitas pessoas estão querendo radicar como sustentação ideológica, sobre o que designam como “regressão” que leva a pessoa a um passado da qual ela não existiu.

Por tal regressão adotam hipóteses de que o cérebro tem registrado sobre o que a pessoa de hoje pode ter sido em outra vida que possa ter vivido. E, invocada da maneira a uma resposta, a pessoa submetida ao falado “transe”, diz que fora isto ou aquilo no passado em que vivera .

Na verdade, tal fato assim é, se não outro, pura fantasia, pelo que a pessoa ou está mentindo ou crê em uma identidade que não a sua ou ainda sugestionado obsessivamente.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

“O cérebro, mundo impenetrável ao conhecimento humano”. (2)


(Evandro de A Bastos)
O coração, como um dos mais importantes órgãos tem um papel de elevada e considerada atividade para o viver da vida. Para com o cérebro ele fornece elementos necessários, ao mesmo tempo em que o cérebro lhe transmite outros. Age, portanto, como um reflexo de tudo o que o cérebro produz, seja de emoções, sentimentos etc.

As emoções e sentimentos pelos mais variados modos de diversidades sentidas e interpretadas pelo cérebro, levam ao coração alterações em seu ritmo cardíaco, que podem apresentar boas, más ou perigosas, como ao curso do bombeamento do sangue, pressão arterial, batimentos cardíacos e até descompensação do sistema.

É evidente que há casos de infarto do coração onde a morte é reconhecida como súbita, mesmo que, aparentemente, o órgão do coração não tenha contribuído para tal. A esse estado de ocorrência é reconhecido como uma agressão brutal iniciada pela descompensação violenta.

Quando se diz que fulano sofreu um enfarte do coração, naturalmente aí está compreendido que o coração não agüentou o embalo devido a uma frustração ou a uma noticia gravíssima que, pela natureza, o ofendera brutalmente.

Conclui-se, portanto, que os infartos, assim, têm notória ocorrência. Entretanto pode-se ainda dizer que há casos em que enfartes também acontecem por outros motivos, ou sejam., pela saturação de gorduras que vão se agrupando nas artérias, entupindo-as, a ponto de não ser mais possível a circulação do sangue e ao seu conseqüente bombeamento e a oxigenação torna – se insuficiente ao cérebro.

A morte aparente é uma outra questão a ser observada. A ciência ainda não chegou a uma aceitável conclusão sobre os fatos em que, muitas das vezes, sobrevindo a morte por ter o coração finalizado as suas funções, o cérebro continua por alguns momentos em exercício.

Sabe-se que a tais casos a medicina adota a presunção de que só a morte cerebral é que determina o fim da vida.

Penso, adotando também tal princípio, que o cérebro, nesses casos, faz o seu papel na realização de sonhos àquele em que a morte está evidenciando uma aparência.. Poder-se-ia imaginar, ainda, que o quase-morto pode também ouvir já que seu cérebro continua vivo.

Há casos em que a morte aparente, tendo o cérebro vivo, dura dias e dias e o corpo não entra em estado de decomposição. E por quê? É misterioso.

Para se tentar diagnosticar esse estado, ou seja, da não decomposição do corpo, há muitas especulações e a nenhuma delas a resposta é satisfatória, pois na verdade, são meras suposições.

O psiquiatra, por outro lado, embora procure, pelos estudos profundos e admiráveis, não consegue identidade com determinados questionamentos a cerca de algumas doenças,como: desvios de conduta ou mesmo sobre a loucura. Os mistérios do cérebro são, pois impenetráveis.

O cirurgião opera certas doenças ou acidentes .Sabe como tudo está disposto e ordenado e segue à risca o esquema conhecido, com êxitos, mas não alcança a identidade da razão, pois esta a ciência desconhece.

O cérebro pode nos levar ao desespero, inquietação, às maldades, às corrupções, ao suicídio, ao banditismo, ao homicídio e ainda, às frustrações. Há quem diga que já sonhara com desastres e ao acordar deixou de se expor ao perigo, acreditando que o sonho o avisara de tal tragédia. Ora... Nossos cérebros armazenam infinitas emoções e tudo o que se passa diante de sua percepção, conhecimentos, histórias pessoas, desejos de todas as formas e vontades e meios de realizações por mais complexos que sejam..

“O cérebro, mundo impenetrável ao conhecimento humano”. (1)


(Evandro de A Bastos)

04/10/2008

A Ciência médica muito tem procurado investigar sobre o real funcionamento de nosso cérebro e o misterioso e extenso complexo de atividades por ele produzidas.

É verdade que grande parte que se busca, na área da investigação, encontra satisfatórios resultados, tanto para o campo das áreas da psiquiatria, da neurologia médica e cirúrgica.

Mas... Há mistérios em torno das suas infinitas funções que até hoje permanecem sem respostas a todos os questionamentos a que ele enseja, e que assim, nos parece inalcançáveis e inatingíveis.

A verdade sobre a vida humana ainda não está completamente esclarecida. Há muita coisa que precisamos saber e que não se pode, pelo pensamento ou por outro modo de conhecer, buscar respostas, pois a chave do arquivo misterioso não abre mão dos segredos que a Natureza determinou.

Desse grande obstáculo imposto, talvez, pelo poder Divino, nem as pesquisas científicas são capazes de alcançar, pois penso que a santa natureza teve motivos ao reservar, tão só, para si, os resultados do porquê a vida fora criada e de outros porquês que envolvem a transformação de tudo, sem que a espécie seja modificada.

Assim, os mistérios envolvidos pelo conjunto da formação de um aglomerado de minúsculos músculos, disposto de forma uniforme e de admirável hierarquia, auxiliado pelas funções do coração e de outros órgãos vitais à vida humana, vão se mantendo estranhos ao conhecimento.

Há, todavia, nesse mundo maravilhoso de atividades e funções produzidas e exercidas pelo cérebro explicações que nos levam à compreensão de tudo, ou do quase tudo, que se pode imaginar ou querer. Entretanto, indagações e respostas quanto ao: porquê nascemos, porquê vivemos, porquê morremos, porquê odiamos, porquê amamos, porquê somos capazes de inventar e construir coisas extraordinárias e complexas: porquê sabemos como destruir etc.etc. permanecem em silêncio e ,por tal silêncio, compreendemos como vetados, por serem estranhos e impróprios ao conhecimento humano.

Dizer-se, de forma corriqueira que: “o coração tem razões que a própria razão desconhece” é uma maneira carinhosa e hipotética em que colocamos o coração como símbolo do amor e da vida. A razão, sabemos ,é o resultado daquilo que o cérebro nos transmite como resultado do que pensamos e fazemos é ele, auxiliado pelos sentidos que, admiravelmente, nos coloca e nos leva as interpretações das mais diversificadas maneiras de se alcançar o raciocínio.

Em tudo na vida existem motivos. A própria vida é motivada pela essência da fecundação, o que geralmente faz eclodir a doce e santa natalidade. Mas para que haja a fecundação é necessário que um outro fator exista e que venha provocá-la, e a isso entendemos como sendo o circulo vegetativo da própria vida.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cérebro


Por seus mistérios, o cérebro é considerado a última fronteira do conhecimento sobre o corpo humano. Relativamente pequeno – pesa entre 1 e 1,5 quilo, o órgão é extremamente complexo. Contém 100 bilhões de neurônios, cada um deles ligado a milhares de outros. Esse enorme número de interconexões, chamadas de sinapses, permite o intenso fluxo de comunicações que, em última análise, nos torna humanos. O cérebro, que num recém-nascido pesa apenas 280 gramas, atinge seu peso máximo aos 20 anos. Daí em diante, o peso cai à medida que os anos passam, até ficar 10% menor aos 90 anos. Os sinais mais evidentes do processo de envelhecimento do cérebro são a redução da capacidade de absorver novos conhecimentos, da velocidade dos reflexos e da coordenação motora. Por décadas, os médicos acreditaram que isso se devia à perda de neurônios. Pesquisas recentes apontam em outra direção: a queda no número de sinapses.

Por sorte, ao identificarem o problema, os cientistas também apontaram a solução. Em qualquer idade, a criação de novas sinapses é uma decorrência do esforço que se exige dos neurônios. Trata-se de um processo similar ao do fortalecimento dos músculos em resposta à intensificação de atividades físicas. A leitura de livros, os exercícios de raciocínio e de memória – que podem ser palavras cruzadas e quebra-cabeças –, o convívio social e o hábito de um bom bate-papo induzem à criação de novas conexões entre os neurônios. De acordo com o médico Michael Roizen, que se baseou em um estudo de Harvard, essas poucas medidas preventivas, somadas a uma dieta saudável e exercícios físicos, podem rejuvenescer a cognição em até cinqüenta anos e a coordenação motora e os reflexos em até trinta anos.

Em sentido oposto, estudos mostram que maus hábitos cotidianos são inimigos do cérebro. O stress em excesso, por exemplo, aumenta a produção de cortisol, um hormônio tóxico para os neurônios. Não há, por enquanto, medicamento de eficiência comprovada que atue diretamente na preservação da juventude do cérebro. Mas remédios como as estatinas e a aspirina são formidáveis aliados no combate a distúrbios da saúde que prejudicam as funções cerebrais, como o colesterol alto.


• As duas doenças mais comuns associadas ao envelhecimento do cérebro – a doença de Alzheimer e a de Parkinson – atingem 1,5 milhão de brasileiros.

• O cérebro de um adulto consome 20% da energia que abastece o corpo.

• O grego Hipócrates, o pai da medicina, foi o primeiro a afirmar que o pensamento ocorria no cérebro, há 2 400 anos. O conceito só ganhou aceitação universal no século XVII, com as pesquisas do anatomista inglês Thomas Willis.

• Os exames por imagem revolucionaram a neurologia a partir dos anos 90, chamados de a década do cérebro. Com o uso da ressonância magnética funcional é possível analisar o cérebro em atividade e observar como o órgão reage a diferentes estímulos e substâncias.

http://veja.abril.com.br/240506/p_111.html

Imqgem: http://ecraazul.files.wordpress.com/2006/11/bug_cerebro1.JPG

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Bebidas caseiras e drogas estão a matar muita gente


Sexta, 07 Agosto 2009 14:35
Luanda - O consumo excessivo de bebidas alcoólicas de fabrico caseiro mata, em média, quatro a cinco pessoas por mês no município do Sambizanga, em Luanda, indicam dados da administração local, que referem igualmente que o uso de estupefacientes também tem causado muitas mortes.
Antigos frequentadores de alambiques do mercado Roque Santeiro e outras comunas do município, são as principais vítimas, segundo a administração, que disse apoiar quatro a cinco funerais por mês.

O Roque Santeiro é um dos principais pontos de fabrico e consumo de quimbombo, kaporroto e Macau, bebidas caseiras fermentadas.

De acordo com a administração, os frequentadores destes locais são cidadãos com idades compreendidas entre 14 e os 45 anos, que realizam pequenos negócios, como acarretar água. Alguns dedicam-se ao furto, para comprar bebidas fermentadas.

O fabrico destes produtos é sempre feito em condições precárias e sem higiene e o preço das bebidas varia entre 30 a 100 kwanzas. “Estas pessoas estão de tal modo envolvidas no alcoolismo que para elas a alimentação não tem importância, pois tais bebidas fazem a vez da refeição”, refere a fonte da administração.

No Sambizanga, além do Roque Santeiro, a comuna do Bairro Operário é outro local com vários alambiques. A concentração de consumidores começa às primeiras horas do dia.

Recentemente, o administrador municipal do Sambizanga, José Tavares Ferreira, determinou, durante um encontro com proprietários dos alambiques, o encerramento destas casas, aconselhando-os a mudarem de negócio.

Alertou para as consequências causadas por estas bebidas e apelou aos munícipes a absterem-se da sua venda, substituindo-a por sumos, refrigerantes, refeições, cerveja ou vinhos, devendo para o efeito terem autorização das autoridades competentes.

O município do Sambizanga tem dois centros de formação profissional, um do Governo de Luanda e outro da Igreja Católica e ainda um pavilhão de artes e ofícios, situado no interior do mercado Roque Santeiro.
Ali são formados jovens antes envolvidos no alcoolismo e na delinquência.

Nestes centros, com capacidade para 120 alunos cada, alguns jovens antes envolvidos no alcoolismo aprenderam profissões como informática, electricidade, corte e costura, alvenaria e reparação de computadores.

Fonte: Jornal de Angola e CLUB-K.NET

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Teste do pé direito. Os mistérios do nosso cérebro.


Que loucura! ...Você acha que tem controle sobre seu pé?

Duvido! Se não conseguir, pelo menos dará boas risadas...

Tire a prova você mesmo, para ver se você tem controle de seu pé direito.

Quando você estiver sentado na sua mesa, faça círculos com o seu pé direito no sentido dos ponteiros do relógio, ou seja, no sentido horário.

Enquanto estiver fazendo isso, desenhe em papel o algarismo '6' com a sua mão direita.

O movimento do seu pé vai mudar de direção...

Vai circular contrário aos ponteiros do relógio...

Não adianta insistir, o local do cérebro é o mesmo que comanda as duas situações......

Conseguiu??????

DUVIDO!!!!
Colaboração Lenita (Bia Lenita)

http://joaosilvio.blogspot.com/2009/07/misterios-do-cerebro.html

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

As transformações que as bebidas alcoólicas e as drogas produzem no cérebro


Os mistérios do cérebro constituem verdadeiros enigmas para os mais reputados cientistas mundiais. Agora, investigadores de duas universidades dos Estados Unidos acreditam estar perto de entender as transformações que as bebidas alcoólicas e as drogas produzem no cérebro e que podem conduzir ao vício.

Resultados de um estudo feito com ratos de laboratório sugerem que uma parte do cérebro ligada ao vício produz uma grande quantidade de substâncias similares à morfina - as endorfinas (cada um dos polipéptidos - que se fixam nos receptores de certos neurónios por um mecanismo semelhante aos opiácios – são dotados de actividade analgésica análoga à morfina) - numa resposta à presença de álcool, cocaína ou anfetamina.

Já se sabia que as endorfinas aumentam no cérebro, em circunstâncias fisiológicas e psicológicas, mecanismos que permitem lutar contra, por exemplo, a dor, mas os cientistas afirmam agora que estas substâncias podem ser o meio pelo qual o cérebro fica condicionado a determinadas drogas.

Acredita-se que o estudo, publicado no Journal of Neuroscience, seja o primeiro a comprovar o aumento da concentração de endorfinas nessa área e em tais circunstâncias.

Álcool, cocaína e anfetaminas

Para chegar a estas conclusões, os cientistas injectaram em ratos de laboratório álcool, cocaína, anfetamina, nicotina e uma solução salina. A seguir, foram medidos os níveis de endorfina nos fluídos do cérebro. Foi constatado um aumento significativo na concentração de endorfina em ratos que haviam recebido as três primeiras substâncias.

Já é sabido, graças a estudos realizados há cerca de 15 anos, que numa região do cérebro chamada de nucleus accumbens o consumo de drogas consideradas viciantes pode levar a um aumento da concentração de uma outra substancia, a dopamina – mediador químico sintetizado por certas células nervosas, presente nos sistemas nervosos central e periférico.

O aumento de dopamina era visto como um indício de como funciona a dependência química a drogas. David Balfour, especialista em farmacologia da Universidade de Dundee, afirmou que "a hipótese de a dependência causada pela dopamina é conhecida há pelo menos 25 anos". Mas, segundo Balfour, "ela não é suficiente para explicar totalmente a biologia da dependência".

"Os resultados (do novo estudo) dão-nos mais peças para desvendar o quebra-cabeças que está a começar a encaixar-se", concluiu o especialista.

E a nicotina?

O estudo publicado no Journal of Neuroscience está a ser visto pela comunidade científica como um avanço no entendimento de como o vício é criado no cérebro, mas não contribui muito para se compreender melhor por que razões o cigarro vicia.

Clyde Hodge, da Universidade da Carolina do Norte, disse à BBConline que a quantidade de endorfinas no cérebro dos ratos que receberam uma injecção de nicotina não aumentou muito. "Mas não sabemos a razão", disse Hodge.

"Pode ser porque a dose de nicotina que usamos era muito pequena ou por que a nicotina não provoca no cérebro os mesmos efeitos das outras substâncias que provocam vício, agindo, por isso, de outra forma", concluiu o especialista da Universidade da Carolina do Norte.

Paula Pedro Martins. MNI – Médicos Na Internet. 27 de Dezembro de 2001

http://portal.alert-online.com

Nosso cérebro decifra as palavras mesmo quando elas estão misturadas com números



Certa vez publiquei um texto mostrando que nosso cérebro decifra as palavras mesmo quando elas estão misturadas com números. Confira este outro texto. Chega a ser impressionante.


3M UM D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0
DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M
MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35,
P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M
QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0,
R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4..
4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45
CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0, C0RR3R4M P3L4 PR414,
FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M
4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3 H4V14
4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40;
G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0
4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4
P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70
73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R
50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4
53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R!! S0 0 QU3
P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0. 0
R3570 3 F3170 4R314.

Quero ver se algum leitor consegue escrever um CO54N92RIO assim.

http://blogs.odiariomaringa.com.br/edsonlima/2007/09/07/os-misterios-do-cerebro/

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Os mistérios do cérebro. A história fantástica do menino de 8 anos



Alguns cientistas acreditam que todos nós podemos desenvolver habilidades excepcionais, mas por algum motivo isso não acontece.

Uma das características mais fascinantes do cérebro humano é a capacidade de abrigar habilidades impressionantes e deficiências na mesma pessoa.

O programa de Tv da CBS ( 60 minutos ) apresentou há tempos atrás a história fantástica do menino de 8 anos Rex Lewis que mora em Los Angeles.

O garoto nasceu com um tumor no cérebro e aos 4 meses de idade os médicos descobriram que ele era cego. Não aprendeu a andar nem falar como as outras crianças e tornou-se autista com hipersensibilidade nas mãos. Até hoje não consegue ter uma conversação elementar.

O pai lhe deu de presente um teclado quando fez aniversário de 2 anos. O teclado foi uma descoberta inesperada. Tocar nas teclas parecia que o transportava para outro mundo. No primeiro dia começou batendo com as mãos nas teclas de qualquer maneira, mas aos poucos ia tocando corretamente em cada tecla e ficava fascinado com cada som que escutava, contava sua mãe.

Tocar era a primeira coisa que ele queria fazer logo pela manhã. Passava horas e horas distraindo-se e prestando atenção às notas que saiam de cada tecla e não demorou muito para tocar de ouvido alguns trechos de canções.

A mãe pediu ao diretor de música de sua igreja que ensinasse alguns conceitos musicais a Rex e o garoto aprendeu rapidamente as escalas musicais. Aos poucos também conseguiu melhorar sua coordenação motora.

O professor de Rex conta que no estágio atual consegue tocar parte de uma obra de Schubert após tê-la ouvido pouquíssimas vezes.

Não obstante ele não consegue se vestir sozinho, a mãe tem que guiá-lo quando anda, dizendo para ele ir ora para a esquerda ora para a direita, mesmo assim ainda erra a direção. Na escola para crianças especiais não consegue aprender os conceitos mais simples.

O repórter da CBS fez um teste com ele, cantando uma canção que o garoto não conhecia; imediatamente o garoto a reproduziu corretamente no teclado.

Alguns cientistas acreditam que todos nós podemos desenvolver habilidades excepcionais, mas por algum motivo isso não acontece.

Outros acreditam que umas partes do cérebro se desenvolvem mais para compensar a deficiência de outra e o resultado são esses paradoxos como é o caso do menino Rex.

De qualquer maneira a música foi fundamental na vida dele.

Esse caso do menino Rex, me reporta ao passado. Antes de iniciar um programa socio-cultural com pessoas com deficiências, assisti a uma reportagem que contava a história de um menino autista. O pai um conceito cientista japones, cujo maior sonho era poder se comunicar com o filho, tentou todos os caminhos, consultou os mais renomados médicos, mas de nada adiantou.

Um dia passeando com o filho pelo parque, ficou surpreso ao ouvir o menino assoviar, reproduzindo o canto de um pássaro. No outro dia repetiu o passeio e novamente o garoto assoviou, imitando o canto de vários pássaros, mas quando chegava em casa, o menino voltava ao próprio mundo.

O pai então comprou vários discos, com cantos de pássaros e o menino ouvia fascinado, reproduzindo os sons corretamente.

Certo dia o pai conduziu o filho ao piano que se encontrava na sala. O garoto começou batendo nas teclas de qualquer maneira, até que descobriu o som de cada uma delas. Passou a bater mais lentamente, prestando atenção em cada som.

Com o passar do tempo o menino passou a tocar músicas que não eram conhecidas. O pai então começou a gravar o que o filho tocava, e depois colocava para que ele ouvisse. E assim foi, até que o pai convidou um maestro amigo da família para ouvir o que o menino compunha. O músico ficou maravilhado ao perceber, que o menino estava compondo uma peça inteira, que os trechos que o pai gravava eram sequenciais. E foi através da música que o menino começou a se desenvolver, a fazer parte do mundo familiar e social.

O menino cresceu e se tornou um dos maiores compositores da música erudita do japão.

A partir dessa reportagem, decidi que me dedicaria de corpo e alma ao projeto de inclusão e integração das pessoas com deficiências no mundo mágico das artes.
Postado por Arte e Som Especial às 13:15
Marcadores: Os Mistérios do Cérebro

http://artesomespecial.blogspot.com/2008/10/os-mistrios-do-crebro.html

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O neurologista Cícero Galli Coimbra explica os mistérios do cérebro


São vários fatores e eu colocaria o sofrimento como um dos principais. A felicidade rejuvenesce o cérebro. Outro fator importante é a exposição solar. Hoje o homem trabalha confinado e praticamente não se expõe ao sol! Isso tem um preço, não só no envelhecimento dos ossos como o do tecido nervoso.

O neurologista Cicero Galli Coimbra conversou com os internautas no site do Globo Repórter sobre o funcionamento do cérebro. Leia a íntegra desse bate-papo.

1. Gostaria de saber quais os são os outros tratamentos para hiperatividade além do neurofeedback e como esse mecanismo funciona.

A hiperatividade infantil tem sido bastante estudada e existem vários estudos publicados correlacionando a deficiência da Vitamina B6. Existem estudos mostrando que a administração de uma dieta mais rica e mais variada melhorou muito o déficit de atenção e hiperatividade e eu considero muito válido.

2. Gostaria muito de saber um tratamento para o TOC (transtorno obsesivo compulsivo) como o cerebro comporta-se com essa doença?

O TOC é mais acompanhado pela especialidade da psiquiatria e não faz parte da neurologia.

3. Tem algum alimento em especial para melhorar a memória?

Existem diversos alimentos. Existem determinadas vitaminas que ajudam. A pessoa que só come alimentos cozidos tem perda de material fólico e acontece uma perda de memória.

4. Perda de sono na madrugada “queima” neurônios?

O sono é fundamental para o sistema nervoso. A insônia é maléfica para o tecido nervoso. Durante o sono se estabelecem conexões que são fundamentais para o cérebro.

5. Gostaria de saber se cada instrumento musical influencia de foma diferente no cérebro?

Não, eu não tenho dados que indiquem que haja diferentes efeitos no cérebro, mas as funções típicas da música mostram que ela tem um efeito calmante.

6. Existe algum remédio que possa aumentar a potencialidade do cérebro?

Não, na realidade existem estudos que demonstram que o melhor para a preservação da memória é a emoção. Os fatos que ocorrem associados à emoção são fatos que ficam registrados na nossa memória. O aprendizado da escola deve ser feito de uma forma divertida, não monótona, para que este se torne estável e não apenas transitório. Tudo que aprendemos por interesse se torna uma aquisição permanente e isso porque uma emoção foi evocada.

7. Exigir das crianças, cada vez mais, que se dediquem a várias atividades simultaneamente, no intuito de promover um maior desenvolvimento intelectual, pode ter um efeito inverso daquele que esperamos?

A exigência excessiva nunca é benéfica. Deve-se ensinar a criança a viver com interesse.

8. O analfabeto tem a mesma capacidade de assimilação?

Não implica que ele não tenha memória. A memória depende da prática. Não existe isso.

9. Gostaria de saber a relação de exercícios físicos com o desenvolvimento de neurônios.

Essa matéria tem sido estudada e na realidade o que fazemos com o nosso cérebro leva ao desenvolvimento de habilidades.

10. Qual o efeito do choro no cerebro? Faz bem ou não?

Diversos pacientes tem perguntado isso. Na realidade o que é maléfico para o cérebro é o sofrimento e não importa se ele é exteriorizado ou não. O importante é não sofrer. E o choro se relaciona com a intencidade do sofrimento.

11. Quais as possíveis consequências cognitivas de uma depressão a longo prazo?

Existem experimentos feitos em primatas mostrando que o sofrimento e o stress emocional bloqueiam a produção de novas células pelo cérebro. Sofrimento envelhece o cérebro, pois você perde células e bloqueia a reposição dessas células.

12. Gostaria de saber como obter o equilíbrio de usar as duas partes do cerebro. O homem usa mais um lado e a mulher o outro…

Não, na realidade nós usamos as duas partes. O homem desenvolve mais funções que são desempenhadas pelo lado esquerdo do cérebro e a mulher em geral funções localizadas no lado direito, mas ambos usam os dois e isso não é uma regra fixa.

13. O que faz o nosso cérebro envelhecer antes do tempo?

São vários fatores e eu colocaria o sofrimento como um dos principais. A felicidade rejuvenesce o cérebro. Outro fator importante é a exposição solar. Hoje o homem trabalha confinado e praticamente não se expõe ao sol! Isso tem um preço, não só no envelhecimento dos ossos como o do tecido nervoso. Outra coisa importante é evitar o uso alto de bebida alcóolica. E é fundamental a questão da nutrição, a colina que está presente na gema do ovo e há essa preocupação que as pessoas deixaram de comer ovos por causa do coletesterol.

14. As células-tronco tão divulgadas atualmente contribuirão para o processo de memoria e cognição?

É importante que se diga que existem células-tronco neurais que se multiplicam. O natural é que cada vez mais a ciência médica venha a entender quais os fatores que facilitam e prejudicam isso. Não acredito nisso.

Dr. Cícero Galli Coimbra fala: Posso deixar o meu e-mail coimbracg.nexp@epm.br e na medida que eu puder, respondo a todos.

http://esclerosemultipla.wordpress.com/2006/08/26/cicero-galli-coimbra-explica-os-misterios-do-cerebro/

sábado, 1 de agosto de 2009

Mistérios do cérebro humano


Tente ler os textos abaixo

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.


Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5

Muito legal né ?

obrigado muito especial a Tonia

http://www.scarapa.com/2008/05/misterios-do-cerebro-humano.html

Bugs do nosso cérebro


Mistérios do cérebro. Testes interessantes

1º TESTE:
Foi descoberto que o nosso cérebro tem um Bug. Aqui vai um pequeno exercício de calculo mental !!!! Este cálculo deve fazer-se mentalmente (e rapidamente), sem utilizar calculadora nem papel e caneta!!!
Seja honesto... faça cálculos mentais...

Tens 1000, acrescenta-lhe 40.
Acrescenta mais 1000.
Acrescenta mais 30 e
novamente 1000.
Acrescenta 20.
Acrescenta 1000 e ainda 10.
Qual é o total?

(resposta abaixo)

Teu resultado é 5000 , certo ?

A resposta certa é 4100 !!!!

Se não acreditar, verifique com a calculadora. O que acontece e que a seqüência decimal confunde o nosso cérebro, que salta naturalmente para a mais alta decimal (centenas em vez de dezenas).


2º TESTE:
Rápido e impressionante: conte, quantas letras 'F' tem no texto abaixo sem usar o mouse:

FINISHED FILES ARE THE RE-
SULT OF YEARS OF SCIENTIF-
IC STUDY COMBINED WITH
THE EXPERIENCE OF YEARS


Contou?

Somente leia abaixo após ter contado os 'F'.

OK?

quantos??? 3??? Talvez 4???

Errado, são 6 (seis) - não é piada!

Volte para cima e leia mais uma vez!
A explicação está mais abaixo..
O cérebro não consegue processar a palavra 'OF'.
Loucura, não?

Quem conta todos os 6 'F' na primeira vez é um 'gênio', 3 é normal, 4 é mais raro, 5 mais ainda, e 6 quase ninguém.

http://blog.arteefotomontagens.com/2008/05/misterios-do-cerebro.html